segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Fotos do Encontro do CEBI-MG com Fr. Carlos Mesters - "As Sagradas Famílias, de Gênesis ao apocalipse" 

Em Belo Horizonte/MG - 12/12/2015, de 08 às 12hs
Salão da Igreja N. Sra da Boa Viagem (ICAR)

 


Acesse no link abaixo:

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

V Assembleia do Povo de Deus: abertura

 


será no dia 13 de dezembro





 


As comunidades de fé da Arquidiocese de Belo Horizonte são convocadas para um momento muito importante: a vivência da V Assembleia do Povo de Deus (V APD), momento em que todos, em comunhão, vão renovar as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese.   Integrantes das comunidades de fé, formadores de opinião, ministros, agentes de pastoral, evangelizadores, religiosos e religiosas, diáconos, padres e bispos, são convidados a trilhar o caminho missionário da V APD em atitude de escuta, reflexão e analises.
 

Durante a Assembleia Geral do Clero, realizada na terça-feira, dia 1º de dezembro, foi apresentada Carta Pastoral do arcebispo dom Walmor, que convoca todos os evangelizadores a participarem da V APD. O documento também apresenta o calendário de encontros, que serão realizados durante todo o ano.
Baixe aqui publicações importantes da  V Assembleia do Povo de Deus:


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Encontro CEBI-MG com Fr. Carlos Mesters 12/12/2015 de 08 às 12hs

Feliz Natal - CPT Nacional

É preciso tomar as ruas e barrar o golpe - nota da Consulta Popular



A Consulta Popular vem a público repudiar o ataque golpista do Deputado Eduardo Cunha contra a democracia. Ao aceitar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o corrupto Eduardo Cunha reafirma a agenda golpista dos inimigos do povo: as forças neoliberais e o imperialismo que têm seus interesses representados principalmente nas movimentações antinacionais e antipopulares do capital financeiro, de setores do empresariado, da direita partidária, do monopólio midiático conservador e de setores do judiciário.


Defender a legalidade do mandato da presidenta Dilma é defender a democracia. Neste sentido, devemos construir ampla unidade na sociedade para derrotarmos o movimento de restauração do neoliberalismo em curso.

Eduardo Cunha usa do cargo de presidente da Câmara para retaliação e busca de impunidade. O aviltamento das instituições e sua subordinação aos interesses pessoais de um acusado de corrupção é a expressão de uma profunda crise política que só uma Constituinte poderá dar respostas capazes de fazer o Brasil avançar na construção do desenvolvimento econômico e social.

Este fato aprofunda a crise política e nos encaminha para um perigoso impasse institucional. A polarização política tende a ser crescente. As iniciativas de setores da esquerda de buscar soluções pela via da conciliação de classes foi derrotada hoje.

Não é hora de baixar a cabeça. As ruas são do povo e é pela manutenção dos direitos, por mudanças na política econômica e pela democracia que seguiremos ocupando-a. Eduardo Cunha jogou sua última ficha pra se manter ativo nesse jogo, mas nessa partida quem da as cartas é o povo brasileiro!

Abaixo o golpismo!

Por uma Constituinte!

Pátria Livre! Venceremos!!!



Brasil de Fato MG - Assinatura


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Não foi acidente - Plenária de solidariedade e luta (04/12, às 18:30h, Sindieletro

Desastre criminoso das barragens de rejeito em Mariana.
Manifesto do Fórum das Pastorais Sociais do Regional Leste II

“A terra é dom do Criador” (Dt 8,7)

As Pastorais Sociais do Regional Leste II da CNBB[1], compreendendo os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, reunidas nos dias 6 a 8 de novembro, na Casa de Retiros Nossa Senhora da Alegria, centro do complexo de barragens das mineradoras dos municípios de Ouro Preto e Mariana, diante da catástrofe causada pelo rompimento das barragens Santarém e Fundão no dia 5 de novembro, denunciam o crime contra a vida, o meio ambiente e a biodiversidade, provocado pelas companhias Vale e Bhp Billiton (Samarco).
A exploração mineral no Brasil vem crescendo de forma desordenada e irresponsável. Ela é resultado de uma política de apropriação extensa de territórios, de bens naturais, culturais e recursos hídricos por grandes grupos econômicos. Este fenômeno tem provocado impactos violentos a povos, comunidades e territórios; tem gerado conflitos em toda sua cadeia: remoções forçadas de famílias e comunidades, poluição das nascentes, dos rios, do ar, poluição sonora, desmatamento, acidentes de trabalho, de trânsito, falsas promessas de prosperidade, concentração privada da riqueza e distribuição pública dos impactos, criminalização dos movimentos sociais, descaracterização e desagregação sociocultural.
Esta política excludente foi denunciada pelo Fórum Social da Arquidiocese de Mariana em 2012, em sintonia com o testemunho de Dom Luciano Mendes de Almeida: “Toda atividade mineradora e industrial deve ter como parâmetro o bem estar da pessoa humana, buscando a superação dos impactos negativos sobre a vida em todas as suas formas e a preservação do planeta, com respeito ao meio ambiente, à biodiversidade e ao uso responsável das riquezas naturais”[2]
Este desastre criminoso acontece dentro de uma sequência de outras tragédias ocorridas em várias regiões do país. Em Minas Gerais, destacamos: Miraí, Muriaé, Espera Feliz, Nova Lima/Macacos e Itabirito. As empresas mineradoras que as provocaram ficaram impunes e as famílias atingidas sem direitos garantidos.
Esse modelo depredatório e desumano parece não ter fim. Segundo os dados do DNPM[3] existem mais de 700 barragens de rejeito em Minas Gerais, dentre as quais, 43 em alto risco de rompimento, algumas com potencial maior do que as de Santarém e Fundão, causadoras de danos humanos e ambientais irreversíveis como a contaminação da água na bacia do Rio Doce. Esta tragédia agravou ainda mais a crise hídrica na região, prejudicando a vida de milhões de pessoas de Minas Gerais e Espírito Santo. A Vale vem matando sistematicamente o Rio Doce.
Como cristãos representantes das Pastorais Sociais, em sintonia com os apelos do papa Francisco na encíclica Laudato Sí, corresponsáveis pelo cuidado com a Casa Comum, exigimos que o Estado garanta o cumprimento de direitos das populações atingidas e afetadas, proteja o meio ambiente e puna com rigor os culpados.
Em comunhão com Arcebispo de Mariana Dom Geraldo Lyrio Rocha, fazemos nossa suas palavras: “A tristeza é grande, a dor é profunda, os prejuízos são enormes, a desolação não tem tamanho... Entre os escombros brotam sinais de vida e ressurreição. Deus está presente. O Ressuscitado comunica vida onde está a morte. O Espírito Santo acende a chama da esperança no meio dos gemidos de desespero.”
Distrito de Antônio Pereira/Ouro Preto – MG, 7 de novembro de 2015




[1] Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
[2] Declaração da Arquidiocese de Mariana diante dos impactos da atividade mineradora e industrial - Congonhas, 14 de setembro de 2012.
[3] Departamento Nacional de Produção Mineral
Desastre criminoso das barragens de rejeito em Mariana.
Manifesto do Fórum das Pastorais Sociais do Regional Leste II

“A terra é dom do Criador” (Dt 8,7)

As Pastorais Sociais do Regional Leste II da CNBB[1], compreendendo os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, reunidas nos dias 6 a 8 de novembro, na Casa de Retiros Nossa Senhora da Alegria, centro do complexo de barragens das mineradoras dos municípios de Ouro Preto e Mariana, diante da catástrofe causada pelo rompimento das barragens Santarém e Fundão no dia 5 de novembro, denunciam o crime contra a vida, o meio ambiente e a biodiversidade, provocado pelas companhias Vale e Bhp Billiton (Samarco).
A exploração mineral no Brasil vem crescendo de forma desordenada e irresponsável. Ela é resultado de uma política de apropriação extensa de territórios, de bens naturais, culturais e recursos hídricos por grandes grupos econômicos. Este fenômeno tem provocado impactos violentos a povos, comunidades e territórios; tem gerado conflitos em toda sua cadeia: remoções forçadas de famílias e comunidades, poluição das nascentes, dos rios, do ar, poluição sonora, desmatamento, acidentes de trabalho, de trânsito, falsas promessas de prosperidade, concentração privada da riqueza e distribuição pública dos impactos, criminalização dos movimentos sociais, descaracterização e desagregação sociocultural.
Esta política excludente foi denunciada pelo Fórum Social da Arquidiocese de Mariana em 2012, em sintonia com o testemunho de Dom Luciano Mendes de Almeida: “Toda atividade mineradora e industrial deve ter como parâmetro o bem estar da pessoa humana, buscando a superação dos impactos negativos sobre a vida em todas as suas formas e a preservação do planeta, com respeito ao meio ambiente, à biodiversidade e ao uso responsável das riquezas naturais”[2]
Este desastre criminoso acontece dentro de uma sequência de outras tragédias ocorridas em várias regiões do país. Em Minas Gerais, destacamos: Miraí, Muriaé, Espera Feliz, Nova Lima/Macacos e Itabirito. As empresas mineradoras que as provocaram ficaram impunes e as famílias atingidas sem direitos garantidos.
Esse modelo depredatório e desumano parece não ter fim. Segundo os dados do DNPM[3] existem mais de 700 barragens de rejeito em Minas Gerais, dentre as quais, 43 em alto risco de rompimento, algumas com potencial maior do que as de Santarém e Fundão, causadoras de danos humanos e ambientais irreversíveis como a contaminação da água na bacia do Rio Doce. Esta tragédia agravou ainda mais a crise hídrica na região, prejudicando a vida de milhões de pessoas de Minas Gerais e Espírito Santo. A Vale vem matando sistematicamente o Rio Doce.
Como cristãos representantes das Pastorais Sociais, em sintonia com os apelos do papa Francisco na encíclica Laudato Sí, corresponsáveis pelo cuidado com a Casa Comum, exigimos que o Estado garanta o cumprimento de direitos das populações atingidas e afetadas, proteja o meio ambiente e puna com rigor os culpados.
Em comunhão com Arcebispo de Mariana Dom Geraldo Lyrio Rocha, fazemos nossa suas palavras: “A tristeza é grande, a dor é profunda, os prejuízos são enormes, a desolação não tem tamanho... Entre os escombros brotam sinais de vida e ressurreição. Deus está presente. O Ressuscitado comunica vida onde está a morte. O Espírito Santo acende a chama da esperança no meio dos gemidos de desespero.”
Distrito de Antônio Pereira/Ouro Preto – MG, 7 de novembro de 2015




[1] Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
[2] Declaração da Arquidiocese de Mariana diante dos impactos da atividade mineradora e industrial - Congonhas, 14 de setembro de 2012.
[3] Departamento Nacional de Produção Mineral