quarta-feira, 11 de maio de 2016

Enquanto os poderosos capitalistas nacionais e estrangeiros patrocinam o golpe atual contra o país, o povo e a nossa jovem democracia, em coluio escrachado da mídia partidarizada à elitista direita com um judiciário também partidarizado e surdo aos clamores das ruas, em sua maioria, pro legalidade e não ao impeachement e um congresso falsamente comprometido com o Brasil, mas ao contrário só vendo seus podres poderes e interesses de legenda, de pessoas; não há discurso ou argumento ou gesto são, sincero e honesto que possa ser visto, ouvido, respeitado e considerado em última instância e acolhido e tomado por guia.
A sentença já está dada antes de qualquer julgamento válido: povo fora do poder e com ele, suas conquistas.
Que se danem a legalidade, a Constituição, o direito e a justiça. Que se ferre e ferrem o PT, a Dilma, o Lula e toda a esquerdinha desse país... pensam e já nos dizem sem pudor.
Nos silenciosos templos religiosos, a omissão deslavada diante do cenário caótico, reforça a onda conservadora e a alienação que só faz e traz a perda de direitos e cidadania, duramente conquistados.
Por fim, sem choro. Resta repensar o país, as lutas, a esquerda, o PT, a lideranças. E reinventar e recomeçar a luta para um dia termos um BraSil de todos e para todos.
Descer a rampa que dantes subimos eufóricos e sonhadores com um Brasil de todos, faz-nos e deve nos fazer pensar e agir de modo novo. Descer à dura realidade de nossa gente e nação, de volta aos tempos do entreguismo e quem sabe, dos dias de chumbo de outrora. Lá nas misérias, sarjetas, escombros e migalhas da vida, abaixo da rampa que deveria ser poder-serviço, tornemo-nos nova e mais aguerridamente discípulos-missionários do Cristo, nos pobres e sofredores e façamos com estes e em nós mesmos, o caminho libertador da educação inclusiva, politizada, colaborativa, que prima a autonomia e a não manipulação. Que acolhe as diferenças como dom e vive alegre a diversidade na unidade.
Urge contra toda dor e tristeza não perder a utopia rumo ao escathon e seguidores do "caminho" esperar contra toda esperança e viver, lutar, amar e morrer se necessário for, para que a vida reencontre sua luz, suas chances, seus caminhos de direitos e oportunidades, de ressurreição e plenitude.
Por ora, teremos um Brazil de poucos e para poucos.
Resgatar nossa bandeira da ética e promoção social, em frangalhos, humilhada por muitos que deveriam ser seus guardiões mais tenazes. É nosso dever. Costurá-la numa grande renda, em rede com muitos e muitas que conosco assumem a vocação do bem e pelo bem maior, em especial pelos menores e fracos.
Respirar fundo e buscar novas alternativas, novos motivos, novos argumentos, novas esperanças, novo alento.
Aprender com os erros e mudar real e profundamente.
Podem nos roubar as conquistas, mas não poderão tirar de nós o desejo vital de liberdade, direitos e cidadania, a certeza de quem um dia saiu das "senzalas da vida" e pra lá não voltaremos jamais!
Como na fé, uma vez Ressuscitados, mortos nunca mais.
Seguiremos em várias frentes e formas, unidos na busca pela nova oportunidade histórica - URGENTE diga-se de passagem, de se acabar com esse sistema diabólico, o capitalismo e extinguir toda opressão, toda subserviência, aniquilar todo mal, colaborando na construção de terra nova onde reinará uma justeza que abarque e contemple a todos, sem exceção. Onde justiça e paz se abraçarão.
E ninguém volte a se achar desgraçadamente dono dos outros, da história e da liberdade de ninguém.

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